quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

OSTEOPATIA NO ESPORTE; UMA FORTE ALIADA

A técnica trata e previne lesões provenientes de qualquer modalidade, e ainda garante o rendimento e bem estar do atleta Bruna Mahn é triatleta e faz tratamento com a osteopatia desde 2008Você sabia que a técnica da osteopatia é cada vez mais utilizada para prevenir e tratar dores provenientes de atividades físicas? Trata – se de um processo de diagnóstico e terapias manuais das disfunções de mobilidade, tanto da articulação, quanto do tecido.Para o osteopata Felipe Yamaguchi, sócio-proprietário da Clínica Reacciona de Piracicaba, “o mais interessante da osteopatia voltada ao esporte é que o osteopata deve agir de uma forma que o atleta possa continuar treinando, principalmente, os atletas considerados de alto rendimento (que realizam competições e, muitas vezes, profissionais). Por isso, a importância do vínculo direto com o técnico/treinador/preparador físico, pois, às vezes, o atleta tem que reduzir o ritmo dos treinos, parar por um tempo dependendo da lesão ou, muitas vezes, acontecem as adequações dos treinamentos”, explica.A forma de tratamento, diz Yamaguchi, é dada, praticamente, da mesma maneira que um tratamento comum de osteopatia, “em que é feita uma avaliação detalhada do atleta para saber de fato qual é a origem da dor, o que torna a terapia muito eficaz”. Além disso, o profissional conta que são somadas outras técnicas como utilização de bandagens, eletroterapia, crioterapia (gelo) e recursos da fisioterapia.Outra vantagem, é que o tratamento osteopático pode ser aplicado a qualquer tipo de esporte. “Eu, por exemplo, já atendi atirador da modalidade fossa olímpica ou tiro ao prato, nadadores, corredores, triatletas, ciclistas, tenistas, etc”, acrescenta o osteopata. Dr. Gabriel Boal, também osteopata, afirma que a técnica, além de tudo, é feita também como forma de prevenção. “A forma preventiva de lesões que a osteopatia pode atuar é de suma importância, visto que no esporte a melhor forma de se curar uma lesão é previní-la, pois uma vez que o atleta para os treinamentos por causa de lesões, ele perde o rendimento e sua performance pode ficar prejudicada pela falta dos treinos”, orienta.Um exemplo disso é a triatleta Bruna Saglietti Mahn, de 25 anos, que utiliza a técnica também para a prevenção de lesões. “Desde 2008, sempre que tinha uma dor recorria à osteopatia. Decidimos então, ao invés de tratar a dor, previní-la”. E Bruna já sente os benefícios do tratamento em sua rotina. “Para mim, o grande diferencial da osteopatia, é que ela busca solucionar a origem do problema, por isso, mesmo praticando esporte de alto nível e competindo provas de longa distância, quase não tenho lesões. Isso é muito importante para carreira e periodização do atleta”, elogia.Com o desempenho evoluindo a cada dia, Bruna Mahn se diz satisfeita e recomenda a técnica para todos os outros esportivas, “principalmente, os que buscam a prevenção de lesões e uma carreira de sucesso”. Para a atleta, tudo se relaciona no corpo e, às vezes, uma lesão leve pode alterar o padrão de movimento e causar algo ainda mais grave. “Portanto, descobrindo e tratando a causa do problema, ele se resolve e tudo volta ao normal, ou fica ainda melhor. Com certeza, a osteopatia foi fundamental para as minhas conquistas e, principalmente, para a minha saúde.”